Escolha um alguém e esse será quem defenderá com sua essência.
A estrita auto-definição lembra muito a rotulação, ou melhor, o pré-julgamento. As pessoas tatuam nas testas quem são, quem querem ser, com um tipo específico de tinta que nunca é apagada, no máximo manchada, e depois pode-se escrever de novo em cima da mancha que fica. O pior dessa tatuagem é que a única pessoa que a pode ver, e suas manchas, é você mesmo.
Certamente já viu um exemplo de pessoa que se define ao outro antes mesmo de o conhecer. Aquele do tipo que diz ao caixa do banco: "...é que eu sou assim mesmo.". Julga a sí com tanta naturalidade e aceitação, sem auto-crítica ou, pelo menos, sem nenhuma possibilidade de transformação, por mínima que seja. Não cogita a possibilidade de, em alguma oportunidade, não combinar a bolsa com o sapato ou abrir um botão da camisa, ou fechar um botão da camisa, ou usar uma camisa. O ser humano é mutável, inconformável, para, quem sabe, ser notável. Não é a continuidade de ações que nos diz quem você é, mas o rompimento dela. Quando a expectativa é quebrada.
As máscaras podem ser escolhidas por vários motivos e é até considerável que a face real não passe de mais uma máscara. Em meio a tantas irrealidades, a verdade se torna mentira.
concordo, em parte. não creio que não exista alguém que não se conheça completamente. mas conhecer-se não implica em não mudar.
ResponderExcluirbelo texto. ;*
p.s: agora te coloquei realmente na minha lista de blogs a visitar sempre, okeys.